segunda-feira, 25 de abril de 2011

Desorganizados X Organizados

 

Por:

Os ataques no Rio de Janeiro representam a total desorganização das forças públicas contra o crime, que de forma até cômica, carrega o nome de organizado. As forças policiais trabalham de forma extremamente "independente" umas das outras; e isso é, claro, em todos os Estados desta República Federativa.
As Polícias Militares e as Polícias Civis, ou vice e versa, se comportam como concorrentes nas ações de combate a criminalidade, e isso não é exclusivo do Estado do Rio de Janeiro. Cada uma delas possui desejo exacerbado, de estar cada vez mais nas capas dos jornais televisivos, escritos e até eletrônicos. E isso sem falarmos da "divindade" das ações da Polícia Federal. Dessa somos meros mortais, e quem somos nós pra ousar comentar.
Cada uma das instituições buscando um espaço cada vez maior na mídia nacional. E Sem contar os representantes do povo, que a frente dessas forças, querem aparecer mais que todo mundo, e principalmente quando estamos perto de períodos eleitorais. O antigo "Capitão Nascimento", hoje "Coronel" que o diga.
E quem sofre com isso? Eu repondo! O povo, que de certa forma, e às vezes obrigatoriamente, financia tanto o “lado dos desorganizados, quanto o lado dos organizados” dessa moeda. E no final, sem obter benefício algum de ambas as partes.
Um país que avança, a passos largos, para fazer parte do grupo dos países desenvolvidos do mundo, não pode morrer nesse confronto contra a criminalidade e não abrir mão desse modelo de segurança pública, arcaico e ultrapassado.
A unificação das forças policiais é, na visão dos maiores especialistas de segurança pública desse país, o primeiro passo para virarmos esse jogo. Só dessa forma o título desse artigo mudaria para: "Organizados X Desorganizados", e nesse caso, a ordem dos fatores alteraria muito o produto.
E pra não ser tido como parcial, nem vou comentar a valorização, dos que estão servindo de blindagem, para os poderes públicos e seus representantes, nessa guerra eterna e desleal.
Por fim, não creio, nem na valorização desse artigo por parte dos que representam a segurança pública nacional, e muito menos na solução desse problema, e fim dessa terna guerra civil, que o Rio de janeiro e muitos outros estados da federação vivem. O que eu espero é que o povo, verdadeira riqueza de qualquer nação, aguente o sofrimento, até não sei quando.
José Gilson Silva de Siqueira – Sd PM/AL (recebido por e-mail)

Nenhum comentário:

Postar um comentário